Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Carstens, Márcio Grande |
Orientador(a): |
Ribas Filho, Jurandir Marcondes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38779
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Resumo: |
Introdução: A cicatrização de feridas pós-operatórias é uma etapa crucial no processo de recuperação de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos. O uso de anestésicos locais tem sido associado a um melhor controle da dor e a uma recuperação mais rápida após a cirurgia. Além disso, a utilização de anestésicos locais pode ter um impacto na cicatrização das feridas. No entanto, os mecanismos moleculares envolvidos nesses processos ainda não são totalmente compreendidos. Objetivos: Avaliar as diferenças nas medidas das áreas cicatriciais entre os grupos L (Levobupivacaína), R (Ropivacaína) e C (Cloreto de Sódio a 0,9%), bem como as diferenças na inflamação, neovascularização e deposição de colágeno ao quinto dia após as lesões cirúrgicas. Material e Método: Trinta ratos Wistar machos foram divididos em três grupos para avaliar os efeitos da levobupivacaína, ropivacaína e uma solução de controle na cicatrização de feridas. Os animais foram submetidos à anestesia geral, marcados para a administração das soluções, e as áreas marcadas e infiltradas foram subsequentemente excisadas. Estudou-se a área cicatricial, neovascularização e deposição de colágenos. Resultados: Os dados histopatológicos obtidos indicam que, não houve diferenças entre as medidas das áreas cicatriciais entre os grupos estudados. Em relação à neovascularização, não houve diferenças significativas entre os grupos, todos apresentando níveis acentuados. No entanto, o grupo L apresentou inflamação mais intensa que os outros grupos. Quanto à deposição de colágenos, o grupo L demonstrou níveis de quatro a doze vezes mais altos de colágenos tipo I, II e III quando comparados aos grupos C e R. Conclusões: Não se observou diferenças entre os grupos em relação a variação das medidas cicatriciais, inflamação e à neovascularização. Verificou-se diferença estatística significativa na produção de colágenos com intensidade de seis a doze vezes maior de colágenos tipos I, II e III no grupo L. |