Videoclipe: a canção para os olhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Santos, Bianca Rodrigues dos lattes
Orientador(a): Bridi, Marlise Vaz lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25416
Resumo: Com o advento e popularização da televisão, o rádio perdeu parte de seu espaço. Entretanto a canção, definida neste trabalho como a soma de letra e música, tem continuado a fazer parte da vida de todas as pessoas. Assim, todo país tem seu hino nacional e toda tribo urbana aprecia um tipo de canção diferente, o que contribui, de maneira fundamental, para a construção da identidade desse determinado grupo. Ao longo o tempo, houve a necessidade de uma linguagem que unisse a canção, que é sonora, com a imagem, ou seja, uma linguagem audiovisual. Surge, então, a partir da década de 80 do século XX, o videoclipe. Apesar de delimitada pelo tempo da canção, essa nova linguagem apresenta uma grande capacidade criativa e seus diretores têm em mãos os mais recentes recursos provenientes da era digital na qual vivemos. O videoclipe faz parte da indústria cultural e pode ser considerado como uma linguagem moderna. Este trabalho tem como objetivo analisar, a partir de um corpus composto por três videoclipes nacionais da década de 90, como o videoclipe (re)constrói a canção. As análises são realizadas sob diferentes aspectos: em Segue o seco , interpretada por Marisa Monte, há a temática da seca nordestina; em Amor I love you , da mesma intérprete, o diálogo com a obra O Primo Basílio; e em Seus Passos , interpretada pela banda Skank, o diálogo com o surrealismo.