O lugar do sagrado na clínica psicológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Camilo, Priscilla Andrade da Silva lattes
Orientador(a): Gomes, Antonio Máspoli de Araújo lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25731
Resumo: A experiência relacionada aos aspectos da espiritualidade e/ou religiosidade do paciente trazida ao setting terapêutico é uma realidade nos atendimentos psicológicos, já que esta é uma dimensão pessoal, cultural e social do ser humano. Tal fenômeno emerge da experiência do paciente com o que ele crê como sagrado, de suas crenças e da própria interpretação que ele dá à sua experiência. Contudo, as esferas da religiosidade ou da espiritualidade presente na do sujeito na clínica psicológica, podem levar o psicoterapeuta a carecer de métodos próprios para o manejo da relação do paciente com a sua própria experiência. Diante destas questões, tal problemática aponta para a necessidade de se compreender a pessoa em sua complexidade e singularidade. É a partir destas questões que proponho uma revisão nas teorias dos clássicos e contemporâneos da psicologia em relação aos aspectos da religiosidade e/ou espiritualidade dos sujeitos. Assim este trabalho apresenta alguns aspectos da religiosidade e/ou espiritualidade investigada por alguns nomes dos clássicos da psicologia como Wundt e William James e também nos contemporâneos da escola inglesa da psicanálise como Bion e Winnicott. Ao final deste trabalho, apresento os principais aspectos da religiosidade e/ou espiritualidade investigada pelos teóricos clássicos e contemporâneos da psicologia e a importância do reconhecimento de tais aspectos pelo psicólogo no manejo clínico.