Vila Carioca, dos anos 20 à atualidade: um estudo da contaminação do solo na cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pereira, Thalita Nayara da Cunha lattes
Orientador(a): Mota, Carlos Guilherme Santos Serôa da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25929
Resumo: A implantação da indústria na cidade de São Paulo é um fenômeno que teve origem na segunda metade do século XIX. Os recursos tecnológicos e sistemas de produção adotados nesse mais de um século de industrialização resultaram em passivos ambientais que somente agora vêm sendo devidamente avaliados. A localização das áreas contaminadas nas várzeas do Rio Tamanduateí e ao longo das estradas de ferro reflete a história de ocupação do território paulista. Deste modo, 41,31% das 4.131 áreas atualmente diagnosticadas como contaminadas pela CETESB estão localizadas na Região Metropolitana de São Paulo, com destaque para a capital paulista, que concentra cerca de 31,17% um terço do total. Um grande exemplo da consequência dessa expansão da malha urbana e escalada industrial é a Vila Carioca, no bairro do Ipiranga, que teve como maior agravante em sua área a empresa Shell do Brasil que, com pequenos vazamentos ao longo dos anos e práticas operacionais pouco cuidadosas, lançou contaminantes no solo e águas subterrâneas, atingindo também terrenos vizinhos. A presença de impactos ambientais é um aspecto que vem ganhando relevância nas discussões sobre os modelos de alteração dos centros urbanos. Para as áreas urbanas anteriormente ocupadas por atividades industriais, faz-se necessário o desenvolvimento de políticas públicas específicas de intervenção. A retomada da atenção para essas áreas associa-se à necessidade de requalificação dos espaços urbanos degradados e da contenção do espraiamento irracional e sem planejamento responsável das cidades, cujas consequências refletem nos planos econômico, social, sanitário e ambiental. Desta forma, é imprescindível a análise e compreensão de como se dá a relação entre a população e o ambiente urbano, estilos de vida, padrões de produção e consumo para a avaliação e minimização de riscos.