Modelo de negócio aplicado pela indústria brasileira de construção civil em empreendimentos habitacionais populares: o caso do programa Minha casa, minha vida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Guedes, Alberto Augusto lattes
Orientador(a): Meirelles, Dimária Silva e lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23421
Resumo: O termo modelo de negócio tomou força no início dos anos 1990, servindo para denominar quaisquer novas operações de e-business, e ensejando muitos estudos acadêmicos. No entanto, modelos de negócios são potencialmente relevantes para todas as atividades econômicas, representando a lógica central da empresa e como seus componentes interagem interna e externamente. Este estudo trouxe como questão principal de pesquisa a descrição dos modelos de negócio empregados pelas empresas atuantes na construção de habitações populares. Mesmo com o crescente interesse acadêmico por modelos de negócios, esse segmento da construção civil tem merecido pouca atenção para entender fenômenos particulares, seja no Brasil ou em todo o mundo. O Brasil passou a se destacar nesse quadro mundial a partir de 2009, com a introdução do Programa Minha Casa, Minha Vida. A pesquisa, de caráter exploratório, utilizou o estudo de caso múltiplo. Atendendo o primeiro objetivo específico, foi possível descrever as dimensões e componentes do modelo de negócio empregado, concernentes à criação, configuração e captura de valor. O segundo objetivo específico permitiu identificar as mudanças ocorridas nos modelos de negócios das construtoras que aderiram no Programa, notadamente a crescente atuação das redes sociais, o emprego de novas tecnologias construtivas e as preocupações com os aspectos socioambientais.