Chácara Lane: as representações socioculturais de um patrimônio histórico da metrópole paulistana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Fernando Santos da
Orientador(a): Mendes, Marcel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30647
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo analisar as representações socioculturais que foram desenvolvidas em torno da Chácara Lane, cujo prédio é tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico da cidade de São Paulo e pelo CONPRESP, por ser considerado uma importante referência para a história da formação do bairro da Consolação e para a constituição da paisagem da Rua da Consolação. Esse recorte urbano concentra conexões educacionais, políticas, econômicas e culturais, além do imaginário constituído pelas mutações decorrentes da passagem inevitável do tempo e pelas vivências e experiências das pessoas e instituições que por lá transitaram. Pretende-se aqui estabelecer um diálogo interdisciplinar entre a Geografia Cultural e a História Cultural, com contribuições importantes advindas de outras áreas do saber. Adotando esses referenciais, espera-se contribuir para a percepção de que a Chácara Lane possui atributos e significados específicos (e transformações desses elementos) relacionados a uma época marcada pela transformação da própria cidade de São Paulo, passando de uma cidade que, embora capital do estado, ainda não tinha grande relevância no cenário político e econômico (meados do século XIX), para a condição de uma das maiores metrópoles do mundo. Tais significados da memória configuram-se como diversificados e complexos, nos quais a memória da metrópole paulistana se mistura com o imaginário de uma de suas mais marcantes instituições, a Universidade Presbiteriana Mackenzie, configurando se assim como “lugar de memória” relativo às contradições inerentes a um processo em que o ideário evangelístico dialoga (e contrapõe-se em alguns momentos) com a emergência da ideologia liberal das elites paulistas