Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Arsego, Flávia Kubrusly |
Orientador(a): |
Kubrusly, Luiz Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38777
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Resumo: |
Introdução: Doenças cardiovasculares são determinadas por uma notória classe de patologias responsáveis por 31% dos óbitos mundiais. Destas, destacam-se as de acometimento coronariano. Na ocorrência da lesão miocárdica, a identificação de biomarcadores constituintes da célula muscular cardíaca, em especial as troponinas, pode ser observada a partir de amostras de sangue e saliva. A preferência pela utilização da saliva como fluído diagnóstico é sustentada pela facilidade de obtenção a partir de um método não invasivo e potencialmente pré-hospitalar. Objetivos: Identificar a presença de troponina I no fluído salivar de pacientes com diagnóstico prévio de IAM e correlacioná-los com os níveis plasmáticos da troponina. Analisar associação entre a positivação ou não da troponina na análise sérica e salivar. Métodos: Trata-se de um estudo analítico transversal de teste diagnóstico, realizado com 27 pacientes, sendo 9 mulheres e 18 homens. Foram eleitos para o estudo participantes com confirmação diagnóstica de infarto do miocárdio. Foram coletadas amostras de sangue e saliva de cada paciente. As amostras foram armazenadas e transportadas ao laboratório em um período de até 24 horas para quantificação da TnI. Todas as amostras foram submetidas ao mesmo procedimento de análise com teste específico. Resultados: Testou-se a correlação entre os níveis quantitativos de TnI das amostras, além da associação entre a positivação ou não da troponina nas análises sérica e salivar com base no ponto de corte ≥ 0,3ng/ml. O estudo demonstrou que 44,4% dos pacientes apresentaram positivação troponina em ambas as análises, com igualdade de resultados dicotômicos em 48,1% dos casos. Logo, constatou-se que o teste de troponina salivar obteve 48% de sensibilidade e 50% de especificidade. Conclusão: Foi possível identificar a troponina I no fluido da saliva de pacientes em vigência de Infarte Agudo do Miocárdio e não houve correlação significativa entre as concentrações de troponina sérica e salivar. Em nossa amostra, com a limitação de biossensores inespecíficos, a probabilidade do teste de troponina salivar ter resultado falso positivo é de 50%, e a probabilidade de ter resultado falso negativo é de 52%. |