Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Paoli, Carolina de Gioia |
Orientador(a): |
Pinto, Felipe Chiarello de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/33348
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Resumo: |
A análise do modelo estrutural universitário construído e solidificado pós-Constituição de 1988, com a implementação textual da indissociabilidade entre os pilares do ensino, da pesquisa e da extensão, conjugada com as constantes e ágeis transformações sociais, tecnológicas e mercadológicas, gera uma angustiante percepção de inadequação ou insuficiência, sentida pelos diferentes atores envolvidos nesse processo. O estudante e jovem profissional em idade de ingresso no ensino universitário, já não se sente tão atraído pela oferta de conhecimento propiciado pela universidade, o que se evidencia em dois significativos movimentos feitos por essa geração, em crescente escala: i) a negação da importância da universidade para sua formação com resistência para o ingresso, ao acreditar que a busca pelo conhecimento de forma autodidata ou, ainda, por meio de cursos técnicos e atualizados com os anseios do mercado supriria, com muito mais eficiência, o conhecimento fornecido pela universidade; ii) a necessidade de conjugação da formação universitária com a realização desses cursos de prática sem qualquer certificação e cursos de extensão, atualizados com os anseios do mercado; e iii) a busca incessante por conhecimentos fora do ambiente acadêmico gerando, inclusive, sobrecarga e sensação constante de insuficiência do conhecimento e das capacitações que detêm, levando ao aumento do número de problemas mentais entre os estudantes universitários e, até mesmo, prejuízo na retenção do conhecimento de base, cuja causa primeira, como identificado, é a falta de interesse e confiança de que o ensino fornecido pela universidade seria suficiente e adequado ao exercício da atividade profissional. A universidade que se preocupa não apenas em atrair esse estudante, mas em desenvolver novas técnicas para retê-lo em sua Instituição e lhe fornecer os conhecimentos necessários, com o enfrentamento dos desafios gerados pela mudança na forma de retenção de conhecimento, aprendizagem e tempo de atenção desses alunos, investe em tecnologia, novas metodologias de ensino, implementação de espaços integrados de conhecimento interdisciplinar, compartilhamento do ensino teórico com o ensino prático por meio do modelo de clínicas de aprendizagem, ainda na graduação e, mesmo assim, enfrenta o desafio da evasão universitária e do nivelamento médio dos profissionais formados, na visão do mercado empregador. |