Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Hatada, Fernando
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Orientador(a): |
Meirelles, Dimária Silva e
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28374
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Resumo: |
Diversas empresas já estabelecidas no mercado, quando se lançaram não dispunham do arsenal tecnológico disponível hoje. Empresas que apostaram nas hipóteses sobre o poder da internet na sociedade, começaram a existir com modelos de negócios fundados em tecnologias, como é o caso da Amazon, Facebook ou Google (BHARADWAJ et al, 2013; KOTARBA, 2018) e com isso abriram discussões sobre a transformação digital nos mercados tradicionais, construídos por "incumbent firms". A transformação digital pode ser entendida como processo que visa melhorar agentes organizacionais e sociais, desencadeando mudanças significativas em suas propriedades por meio de combinações de informações, tecnologias de computação, comunicação e conectividade (VIAL, 2019). E nesse cenário, a forma como o valor é criado, entregue e consumido passou por transformações completas e tende a seguir um fluxo contínuo, visto que a capacidade de prever, desenvolver e entregar valor relacionado a tecnologia tem crescido de forma rápida com objetivo de aprimorar a experiência do consumidor (FORSGREN; HUMBLE; KIM, 2018). Essa pesquisa busca compreender a transformação digital das "incumbent firms" diante do ciclo de valor no mercado de seguros do Brasil e identificar os reflexos no modelo de negócio. A pesquisa é qualitativa, caracterizada pela análise da narrativa (RIESSMAN, 1993) na perspectiva do tripé de valor, diante do modelo de negócios de Meirelles (2019) com recorte de quatro seguradoras tradicionais no mercado brasileiro. Como resultado, a pesquisa demonstrou que as seguradoras tradicionais, para criarem, configurarem e apropriarem valor, precisam: desenvolver o modelo de negócio inovador com vendas diretas; construir uma relação mais próxima de seguradora e cliente; empoderar o cliente; construir um modelo de negócio baseado nas necessidades do cliente e não na sua estrutura atual; criação de novas plataformas; oferecer estruturas digitais para vendas e interação de uso; possibilitar gestão digital de produtos; captar o público que ainda não consome nesse mercado; gerar experiência com comunicação simplificada, velocidade de atendimento, ser diferente dos concorrentes e 100% digital e escalar rápido. |