Relação entre mecanismos de governança corporativa e criação de valor nas empresas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pelaes, David Wochler lattes
Orientador(a): Jucá, Michele Nascimento lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23630
Resumo: A governança corporativa é um termo criado para categorizar mecanismos organizacionais utilizados para garantir os interesses dos proprietários de empresas. Os mecanismos buscam alinhar os interesses dos administradores aos dos proprietários. O objetivo dessa pesquisa é verificar se os mecanismos de governança corporativa impactam na criação de valor de empresas não financeiras de capital aberto brasileiras e norte-americanas no exercício de 2016. Para tanto, é estudada uma amostra de 90 companhias brasileiras e 99 companhias norte-americanas. Os dados são provenientes da base Bloomberg Professional® e aqueles não disponibilizados nessa base são obtidos nas demonstrações financeiras e em outros relatórios institucionais das empresas. A contribuição desse estudo é a análise do impacto de mecanismos de governança corporativa na criação de valor das empresas do Brasil e dos Estados Unidos. Obteve-se como resultado uma relação negativa entre a concentração acionária dos três acionistas majoritários e a criação de valor, representada pelo Q de Tobin, estando de acordo com a teoria da agência. Não são identificadas relações significantes estatisticamente entre a criação de valor e as outras variáveis independentes, liderança combinada, proporção de conselheiros independentes, tamanho do conselho de administração e emissão de ADRs. Portanto, esse estudo conclui que a influência externa de uma pulverização de controle dos acionistas é benéfica para a criação de valor das companhias brasileiras e norteamericanas, sendo o principal fator de governança corporativa que influência o valor das empresas.