Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ignacio, Marcus Vinícius Lemos
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Orientador(a): |
Mota, Carlos Guilherme Santos Serôa da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26652
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Resumo: |
A cidade de São Paulo, ao longo dos seus trezentos anos iniciais de História, foi apenas um entreposto de tropeiros que a utilizavam como ponto para repouso e descanso dos animais. Encravada entre o litoral e os sertões ricos em pedras preciosas, a cidade sempre assumiu um papel estratégico de entroncamento de caminhos, que atravessou os séculos XVI, XVII e XVIII. Em meados do século XIX, já no período imperial, a cidade presencia alterações na dinâmica econômica e assiste à valorização econômica daquele que é considerado o ouro verde: o café. Substituindo a cana-de-açúcar como principal produto agrícola de exportação, o café caminha em direção a São Paulo passando pelo Vale do Paraíba e rapidamente se expande para os antigos sertões paulistas, exigindo a implantação de um sistema de transporte mais eficiente e capaz de transpor com eficiência o desnível da Serra do Mar. A construção da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, implantada sob concessão da São Paulo Railway Company Ltd, marca a entrada de São Paulo na modernidade e lhe imputa o predicativo de ‘Metrópole do Café’, dadas as intensas transformações pelas quais a cidade passa a partir do final do século XIX e primeiros decênios do século XX. Em linha com estas alterações, bairros começam a se modificar ainda durante o período de construção da ferrovia, a partir da instalação das oficinas ferroviárias que abrigavam engenheiros e operários. Neste sentido, propõe-se como tema desta dissertação uma análise das modificações provocadas pela construção e posterior operação de Ferrovia Santos-Jundiaí no entorno do que hoje conhecemos como Lapa, na zona oeste de São Paulo. Estas análises se baseiam em uma linha recente de pesquisa, em que se podem analisar fragmentos e vestígios que as transformações deixaram. Neste sentido, espera-se entender como a ferrovia foi elemento-chave no processo de transformação da antiga fazendinha da Lapa no bairro como o conhecemos hoje. |