Viver a cidade, envelhecer na cidade: os espaços públicos como interface para o envelhecimento pessoal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pfutzenreuter, Andrea Holz lattes
Orientador(a): Alvim, Angélica Aparecida Tanus Benatti lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25821
Resumo: Esta tese discute a organização e a qualidade do espaço urbano como possibilidade de encontros, simultaneidade de acontecimentos e convívio das diferenças, e principalmente como meio para estimular a interação entre as gerações e o aumento da qualidade de vida no âmbito de uma sociedade cada vez mais longeva. Analisa-se os Projetos Cidade Amiga do Idoso da ONU e Cidade Acessível é Direitos Humanos da Secretaria dos Direitos Humanos do Brasil que em geral concedem títulos aos municípios que aderem às suas diretrizes. Discute-se o caso de Joinville (SC), município do sul do Brasil, que vem implementando um conjunto de ações voltadas para a melhoria da acessibilidade dos espaços públicos, com enfoque nos idosos, no âmbito de um importante programa federal Projeto Cidade Acessível é Direitos Humanos. Sem a pretensão de comparação, o caso de Jena, município situado na região da Turíngia, Alemanha, é apresentado nesta tese como um exemplo de um processo de planejamento sistêmico e contínuo que atende às necessidades da intergeracionalidade, sem estar envolvido no âmbito de programas governamentais que dão títulos às cidades. Dessa forma, a utilização dos princípios de planejamento de uma Cidade para Todos, de Jan Gehl (2010), como metodologia de análise e contextualização, enaltece a importância entre a distribuição das funções das cidades para integrar e prover experiências diferenciadas às pessoas, convidando-as a aumentar a sua permanência nos espaços públicos, melhorando suas condições de vida e salubridade psicossociais, indiferentemente ao título existente ou ao rótulo proposto pelos projetos. Reafirma-se que uma cidade não pode ser avaliada meramente por suas aplicações de normativas e especificações técnicas, mas deve considerar a metodologia de análise de uma forma holística e que compreenda a dimensão humana para o conceito de qualidade de vida nos espaços públicos, que de forma completamente heterogênea e individual deve ser tratada coletivamente.