Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Simone Sousa
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Orientador(a): |
Abascal, Eunice Helena Sguizzardi
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25937
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Resumo: |
Nesta pesquisa, busca-se estudar as mudanças sofridas nas últimas décadas pela cidade, pelos espaços públicos, em permanente publicação, ao colocar-se aberto à alteridade e pela arquitetura em consequência de fatores como a globalização, a terceira revolução urbana, o desenvolvimento tecnológico; provocando a investigação por outras experiências projetuais em um espaço urbano que conta com a justaposição de dissociados territórios e tensões entre situações. A caracterização da mobilidade urbana e as interações entre o usuário do metrô da cidade de São Paulo com as obras de arte instaladas e os espaços das estações, o projeto arte cidade e seus processos de mediação que partem da premissa da importância da promoção de micropolíticas urbanas que se formam se desfazem pelo movimento de contágio e com a própria arquitetura a partir de um colocar-se para, um suporte de incremento infraestrutural, ser que se constrói e se fortalece com articulações, com um além de si próprio a ser fortalecido pelo público, ou seja, a cidade e seus habitantes, observando sua dimensão urbana. Este trabalho tem por objetivo dissertar sobre categorias de produção do espaço urbano contemporâneo e seus resultados pragmáticos, centrando-se em evento, disjunção e ressignificação. Como método optou-se pela seleção de algumas Estações do metroviário de São Paulo, entre eles, as estações Sé, Tamanduateí e Sumaré, cujos espaços adquirem outras significações a partir da multiplicidade da experiência espacial, o que se evidencia pela articulação com outros suportes, tais como o Projeto Arte no Metrô. Procura-se entender essas espacialidades como chave para uma compreensão das relações entre dimensões arquitetônica e urbana, e as questões que se refletem por sua característica de articuladores urbanos. Numa análise transdisciplinar sob a luz de experiências do enfrentamento urbano, desenvolvidos por alguns autores, filósofos, urbanistas e sociólogos, considerando seus conflitos, possibilidades, agenciamentos, conceito desenvolvido por Gilles Deleuze e Félix Guatari (1997) o que corresponde a uma geografia das relações, dá consistência e une elementos heterogêneos e suas relações, trabalhando em simbiose, mas sempre pressupondo territórios. A cidade sempre esteve ligada às formas de manifestação pública, de modo que o desaparecimento do ambiente público faz desaparecer também a vida urbana. Para Flusser (1983), São Paulo não é uma verdadeira cidade, pois falta-lhe, ao lado do espaço privado (oikos) e do político (agora), a dimensão cultural, pois na síntese dessas três determinações consiste a vida urbana. A arte urbana constitui uma forma de comunicação pública, catalisadora de participação ativa e confronto discursivo, uma importante realização na produção deste ambiente; a arquitetura deve colocar-se como prática crítica, como força produtiva de interação e favorecer o desenvolvimento de novas formas de espaço público e vivências. |