Os efeitos de um simulador de equitação no controle postural de indivíduos com Transtornos do Espectro do Autismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Chateau, Lilian Fernanda Araya lattes
Orientador(a): Schwartzman, José Salomão lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22539
Resumo: Os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) constituem um grupo de condições de causas neurobiológicas de início precoce e curso crônico que se caracteriza por prejuízos em três áreas do desenvolvimento: interação social, comunicação e comportamento. Evidências tem demonstrado que esta população apresenta prejuízos para além da tríade diagnóstica, prejuízo no desenvolvimento motor como: déficits no controle postural, na coordenação motora e na integração sensorial. Uma prática interventiva que visam contemplar as desordens do comportamento sensório motor é a Equoterapia. Pesquisas nessa área apontam que a utilização do movimento do cavalo pode contribuir significativamente para a melhora do controle postural, equilíbrio e coordenação contribuindo para maior funcionalidade motora. O presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos de movimentos similares de um cavalo, por meio de um simulador, no controle postural de indivíduos com TEA. Participaram do estudo oito meninos com TEA, de 7 a 15 anos de idade, que foram submetidos a um protocolo de intervenção de doze sessões, de vinte minutos cada, com um simulador de equitação. Para avaliação utilizou-se a plataforma de força para quantificar as oscilações do corpo durante o equilíbrio estático e o teste de rendimento motor KTK que avalia aspectos da coordenação motora tais como equilíbrio, ritmo, lateralidade, velocidade e agilidade em quatro tarefas. Os resultados após as intervenções indicaram melhoras estatisticamente significativas (p<0,01) para o equilíbrio estático e (p<0,04) para o rendimento motor nas tarefas de velocidade e ritmo.