Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Martinez, Edson França
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Orientador(a): |
Hilgert, José Gaston
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25531
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo analisar e explicitar as estratégias enunciativas na construção de um discurso religioso, mais precisamente a homilética "As Talhas de Caná", proferida pelo Reverendo Inglês Charles Haddon Spurgeon, da Igreja Batista Britânica, a seus fiéis, com base no versículo do texto bíblico do Evangelho de João, capítulo 2, versículo 7: "Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente". Para a fundamentação da pesquisa usaremos os conceitos contidos nas obras de Bakhtin, Benveniste, Fiorin, Marcuschi e Barros. Em um primeiro momento demonstraremos a diferença considerável entre um sermão e uma homilética. Isto se faz necessário já que um sermão pode ser algo enfadonho e, não poucas vezes, constrangedor. Já quando se trata de uma homilética, trata-se de um discurso baseado em um, ou em vários textos bíblicos, almejando explanar as Escrituras Sagradas com excelência e profundidade, inclusive utilizando-se de técnicas de oratória. Posto isto, partiremos para a análise do discurso religioso, à luz dos fundamentos teóricos da enunciação, objetivando identificar e analisar as estratégias do enunciador do discurso projetadas no enunciado (texto), explicitando os efeitos de sentido que essas estratégias produzem, identificando e analisando as formas como o destinatário do texto é nomeado no próprio texto, explicitando os efeitos de sentido que essas projeções produzem para a interação "narrador/narratário" e explicitando a imagem que as diferentes estratégias enunciativas constroem do enunciador e do enunciatário. Assim, ao realizarmos a análise deste discurso religioso nos atentaremos as possibilidades do uso do "eu", podendo ser ele explicitamente mencionado no texto ou não, podendo num e noutro desses dois casos o "eu" interpelar ou não o narratário e se há perguntas retóricas na interpelação do narratário. |