Desenvolvimento e testagem de um aplicativo para auxiliar o treinamento esfincteriano em crianças com Síndrome de Down

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Soutinho, Renata Sampaio Rodrigues
Orientador(a): Assis, Silvana Maria Blascovi de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/29557
Resumo: O controle esfincteriano, um dos marcos do desenvolvimento infantil, constitui um dos desafios que a criança enfrenta, juntamente com sua família. As crianças com Síndrome de Down (SD) apresentam atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, o que determina uma dificuldade na aquisição deste controle. Tendo em vista a evolução de ações de educação em saúde e o uso cada vez maior de tecnologias para favorecer este processo, esta pesquisa teve como objetivo geral projetar, desenvolver e testar um aplicativo (App) para treinamento esfincteriano em crianças na primeira infância com SD. O método da pesquisa baseou-se na estratégia exploratória, de natureza tecnológica aplicada, tendo como objetivo a geração de um produto com finalidades imediatas, capaz de viabilizar testes e estudos em situações reais de uso. A pesquisa foi dividida em três fases: I. Desenvolvimento do App; II. Testagem: validade do conteúdo e usabilidade; III. Avaliação por pais/cuidadores de crianças típicas e com SD. O App possui conteúdos e jogos sobre o desfralde, estreitando a comunicação do binômio família/criança e estimulando o reconhecimento e desenvolvimento de sinais de prontidão. Os resultados indicam que o App atende ao que se propõe, sendo observado que todos os pais/cuidadores relataram ter gostado de utilizá-lo, e recomendariam para um amigo; a maioria achou fácil utilizar e usaria o App novamente. O ponto positivo mais relatado foi o fato de os jogos serem ambientados em cenários do dia a dia. O ponto negativo mais relatado foi à ausência de uma explicação por áudio durante a navegação no App. Pode-se concluir que a preocupação com a qualidade de vida inclui os cuidados com as conquistas da independência e autonomia na rotina diária, sendo o controle esfincteriano uma área de preocupação social, que merece maiores investigações para fundamentar programas de treinamento e orientação para as famílias de crianças com SD