Exportação concluída — 

Uma análise lingüística de algumas peças publicitárias: os efeitos de ambigüidade e de humor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Romagnolo, José Alexandre lattes
Orientador(a): Borges, Maria Zélia lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25275
Resumo: São incontáveis os estudos sobre o humor e sobre aquilo que faz as pessoas rirem; no entanto, enquanto a maioria deles versa sobre questões gerais, muito poucas referem-se aos aspectos lingüísticos envolvidos no humor. A melhor maneira de estabelecer a diferença entre um tratamento lingüístico do humor e outra abordagem qualquer dos mesmos textos talvez seja utilizar os termos segundo os quais a lingüística explica o como e não o porquê do humor. Ou, não se tentará aqui explicar o que os textos de humor, em especial os ambíguos, significam, mas como podem funcionar. Pretende-se aqui, pois, descrever as chaves lingüísticas que são o meio que pode desencadear nosso riso. A Lingüística Textual, por Ducrot, trabalha, com objeto particular de investigação, não mais a palavra ou a frase, mas sim o texto. Ela pode servir para análise de diversos tipos de manifestação da linguagem, e, eventualmente, algumas áreas dessa ciência podem fornecer instrumentos melhores para clarear determinados aspectos da linguagem do humor. Então, este trabalho tem por objetivo analisar especificamente a ambigüidade na produção do humor em textos de propaganda, já que são dados de tipo crucial, com algumas vantagens: encontram-se em grande quantidade e provavelmente em todas as culturas, são dados efetivamente enunciados pelos falantes, não necessitam ser criados ad hoc para experimentos-limite e a maior parte desses textos podem ser divertidos. Para tanto, terá como bases teóricas textos de Abaurre, Bakhtin, Bateson, Becker, Bergson, Bigal, Brait, Carvalho, Carrascoza, Chiaro, Chomsky, Dascal, Dias da Silva, Fernandes, Freud, Huizinga, Jameson, Mennucci, Perelman, Piatelli-Palmarini, Raskin, Salmon, Sant Ana e Ullmann.