Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rachid, Kelcy Guimarães Requena de Paula |
Orientador(a): |
Gomes, Antonio Máspoli de Araújo
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25593
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Resumo: |
O início deste novo século trouxe consigo muitas mudanças resultantes de alterações sociais e tecnológicas, às quais a mulher foi submetida. Ela vivencia uma época de inexistência de verdades absolutas e convive com o imprevisível. Seu papel passou por transformações ao longo dos anos que podem ser observadas inclusive no âmbito religioso. Estas situações exigem adaptações constantes e todo processo de adaptação desencadeia o processo de estresse. Estima-se que a incidência do estresse no Brasil seja de 32% na população adulta, sendo as mulheres as mais atingidas. O pensamento pós moderno trouxe a possibilidade de perceber a religião e a espiritualidade como aspectos importantes da experiência humana. As tradições religiosas em geral não acompanharam as mudanças e não ofereceram novos rituais para as transições, tais como o divórcio, o desemprego, as famílias recompostas. Desconectadas de rituais, as pessoas podem ficar presas em emoções específicas. Esta dissertação apresenta uma possibilidade de correlacionar o conceito de coping religioso com as estratégias de adaptação da mulher de cultura presbiteriana na situação de estresse. Tem-se como objetivo identificar as formas utilizadas pelo sujeito da amostra para enfrentar as situações estressoras e arrolar os facilitadores que promovam ajustamento nestas condições. O sujeito da pesquisa é a mulher presbiteriana com tempo médio de frequência de 24 anos em igreja localizada na cidade de São Paulo. A amostra é composta por 52 mulheres voluntárias, na faixa etária entre os 25 e 72 anos. Os recursos técnicos são o Questionário Geral , WHOQOL_BREF, o Levantamento de sintomas de stress e a Escala de Coping Religioso Espiritual. O estresse continuará a fazer parte da vida de homens e mulheres, mas o ser humano tem a capacidade de aprender estratégias de enfrentamento. Uma das maneiras de se manejar o estresse é através da religião. Trata-se do coping religioso. Apresenta-se a psicoterapia espiritualmente integrada como agente facilitador para o processo de estresse. Para a amostra representada nesta pesquisa, o coping religioso mostrou-se dominante como busca por significado em tempos de crise. A área que demanda maiores esforços para a mulher presbiteriana é a família. A ansiedade é a emoção/sentimento mais vivenciada pelas participantes. Para lidar com as situações difíceis, as voluntárias oram e também comunicam seus sentimentos desagradáveis para algumas pessoas. A igreja é mencionada como facilitadora da saúde emocional. |
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