As parcerias informais e o desenvolvimento profissional docente no ensino superior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Reis, Glaucia Muñoz dos lattes
Orientador(a): Andrade, Maria de Fátima Ramos de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24995
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo analisar como as parcerias informais no contexto da universidade colaboram no desenvolvimento profissional dos docentes. Na busca deste entendimento levantamos algumas questões: Qual é a contribuição das parcerias informais na mobilização dos saberes que colaboram no desenvolvimento profissional? Estão essas parcerias presentes na cultura universitária? Assim, apoiada em estudos que tratam da formação docente, a pesquisa tem como referencial teórico: Freire (1996), Imbernón (2000), Fullan e Hargreaves (2000), Pérez Gómez (2001), Tardif e Lessard (2005), Nóvoa (2009), Forte e Flores (2009), Vaillant e Marcelo (2012), Sabino (2012), Mizukami (2013). Para a realização da pesquisa optamos por um estudo qualitativo com entrevista semiestruturada com nove professores do curso de Pedagogia de quatro universidades. Constatamos que as parcerias informais e por afinidade têm influenciado, de maneira preponderante, no desenvolvimento pessoal e profissional; trazendo trocas materiais e imateriais, novas maneiras de se trabalhar, novos olhares a partir da percepção do parceiro docente: a preocupação com a formação do colega e o incentivo aos alunos de Pedagogia para que aprendam a trabalhar de maneira colaborativa com seus futuros pares; a necessidade da valorização das parceriais informais, da cultura da colaboração e como elas podem fazer parte do olhar dos gestores institucionais no ensino superior; a importância da permanência das parcerias informais como propulsoras de desenvolvimento profissional, que não sejam impostas pela instituição, pois podem tornar-se improdutivas.