Eficiência energética e redução do consumo de energia por meio da integração da luz natural e artificial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Dias, Rogério de Carvalho França lattes
Orientador(a): Bruna, Gilda Collet lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26646
Resumo: O uso eficiente da iluminação na arquitetura está condicionado ao estudo da disponibilidade da luz natural e sua integração ao sistema de iluminação artificial. A iluminação artificial é considerada um dos maiores consumos energéticos nos edifícios de ensino, logo após os sistemas de ar-condicionado. O objetivo desta pesquisa é compreender, por meio de simulações computacionais, a potencialidade de aproveitamento da luz natural, em sistemas automáticos de controle da iluminação artificial. O método foi aplicado em análises realizadas em três estudos de caso desenvolvidos nas salas de aula de projeto do curso de Arquitetura e Urbanismo das seguintes universidades: Fundação Armando Alvares Penteado - FAAP, Universidade de São Paulo - USP e Universidade Presbiteriana Mackenzie. O modelo foi produzido por meio do uso do software de cálculo e modelagem Dialux Evo 8.2. Foram realizadas simulações dinâmicas da luz natural e artificial em todos os meses do ano em horário comercial, para obtenção da iluminância média mensal por zonas de iluminação. Serviram como parâmetros das análises realizadas as normas Brasileiras NBR ISO/CIE. Os resultados mostram que a eficiência energética e a conservação de energia no ambiente de ensino, depende de várias variáveis e não somente a integração dos sistemas, como: posição do edifício em relação ao norte, dimensão do ambiente como largura, comprimento e altura, tipo de abertura, transmitância do vidro e as refletâncias em relação a cor do piso, paredes e teto. Sendo a melhor estratégia a integração da luz natural e artificial por meio de sistemas de controle que permite a dimerização da luz artificial, de forma que ela seja ajustada para suplementar os níveis disponíveis pela luz natural, mantendo constante o nível de iluminância prescrito para cada ambiente, sendo necessário a utilização de zonas de iluminação de acordo com a atividade que será exercida, levando em consideração o desenho arquitetônico do ambiente e a função do espaço, de forma a alcançar a iluminância desejada no ambiente, cada vez que o sistema de controle entra em ação, de acordo com as variações da luz natural no decorrer do ano, permite a redução do consumo de energia e consequentemente a eficiente energética do edifício.