A dignidade na gestão dos trabalhadores: uma visão a partir da teoria da aprendizagem social
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39627 |
Resumo: | Assédio moral, ritmo acelerado, extensa jornada de trabalho, tempo insuficiente para realizar as atividades, cumprir tarefas que estão além da capacidade, discriminação, favoritismo, impactos negativos da gestão, falta de participação nos processos decisórios e desvalorização de trabalhadores por parte dos superiores são problemas que permeiam o ambiente de trabalho Contábil, Financeiro e de Auditoria. O tratamento dos gerentes para com os trabalhadores contribui para promover ou violar a dignidade no local de trabalho. O objetivo desta tese foi compreender como a aprendizagem social ao longo da trajetória de vida do gestor pode contribuir para explicar como a gestão promove ou viola a dignidade dos trabalhadores. Os participantes do estudo foram trabalhadores e gestores que atuam em escritórios de contabilidade, setores da contabilidade de empresas privadas, setores financeiros de empresas privadas e empresas de auditoria. A construção dos dados foi realizada a partir de questionário com questões abertas e entrevistas em profundidade. A análise dos dados foi efetuada mediante a análise de conteúdo e Interpretive Content Analysis. Encontrou-se que gestores e trabalhadores compartilham tanto pontos de convergência quanto de não convergência em suas percepções sobre a promoção e violação da dignidade no ambiente de trabalho. A pesquisa evidencia que a aprendizagem social, por meio da observação dos modelos sociais na infância, desempenha papel crucial na formação das práticas e comportamentos dos gestores promotores ou violadores de dignidade no ambiente de trabalho. Os resultados identificaram que os comportamentos que o gestor valoriza ou desvaloriza nos empregados são os que ele próprio incorporou e aprendeu ao longo do tempo, como se refletisse a sua própria imagem em espelho. |