Boa forma da paisagem: leituras urbanas em paisagens residuais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Arruda, Andrea Agda Carvalho de Sousa lattes
Orientador(a): Villac, Maria Isabel lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25879
Resumo: Existe uma boa forma da paisagem? De que maneira se pode perceber e analisar a paisagem dos espaços livres públicos, especialmente aquelas residuais? Aspectos formais, estéticos e sensoriais se exprimem de modo crucial na análise e compreensão dos espaços quando se pensa na paisagem com sensibilidade. A partir dessas perspectivas busca-se caminhos para trabalhar na criação de uma arquitetura da paisagem mais sensível e apropriada. A leitura da paisagem tornase o ponto de partida, de modo a valorizar a complexidade de uma ecologia ambiental, social e mental. Várias perspectivas se cruzam e apontam para uma ecologia urbana dos sentidos, uma estética ambiental e a percepção das ambiências urbanas. Baseando-se na reflexão desses vários eixos que se cruzam, encontra-se nas teorias de Kevin Lynch uma abordagem sistêmica e ao mesmo tempo sensível à percepção e à vivência do usuário. As teorias desenvolvidas por Kevin Lynch, em Good City Form (1981) tratam das dimensões de performance e fornecem parâmetros amplos e sintonizados com a ideia da ecosofia. As cinco dimensões de p erformance são: vitalidade, sentido, acesso, adequação e controle. Com efeito, o conceito de performance associa-se ao de ambiência que foca mais detidamente na percepção. Analisando, apontando conexões, ativando sentidos e soluções para os desafios, situa-se a Arquitetura da Paisagem. Com uma abordagem alinhada à percepção, vai-se ao campo para a construir de um método que permita se focar em uma percepção mais aguçada, atenta a sutilezas e ambiências que se expressam na paisagem. Aqui as paisagens residuais se exibem como fenômeno a ser estudado. A elas são indagadas as inquietações. A partir de tais reflexões teóricas, inicia-se uma jornada que aponta para possibilidades de leitura da paisagem em espaços livres públicos de modo a contribuir com a pesquisa em Arquitetura da Paisagem. Por uma “boa forma da paisagem”.