Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Juliana Pádua Silva |
Orientador(a): |
Lajolo, Marisa Philbert |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28885
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Resumo: |
Quando se pensa em livro interativo, logo se vêm à cabeça os formatos digitais. Contudo, se tem notícia da existência de obras analógicas, que convidam à interação, desde o início do século XIII. Com o objetivo de investigar como se configuram os livros interativos analógicos na literatura de infância, editada no Brasil do século XXI, e de que forma as suas aterialidades estimulam a percepção ao longo da leitura, propõe-se: estabelecer a noção de livro enquanto objeto para além da ideia de suporte; delinear os três tipos de abertura para interação com a obra literária a partir dos arranjos estéticos; sintetizar os principais momentos da história do livro infantil literário até 1999 pelo viés dos experimentalismos com as linguagens; traçar as características mais expressivas da produção literária do século XXI que experimenta as materialidades na construção dos sentidos; discutir o quanto o objeto livro, na condição de signo, solicita uma leitura performática; reconhecer os tipos de inferências que são mobilizados, geralmente, durante os processos cognitivos e perceptivo-sensório-motores das/nas leituras performáticas, e traçar os estilos de interação a partir desses tipos de inferência. Para tanto, por meio de uma abordagem qualitativa, foram analisados mais de quinhentos livros infantis, editados no Brasil entre 2000 e 2020, observando-se o quanto as materialidades desses arranjos estéticos oportunizam ricas experiências de/com/pelas linguagens. A partir de um exercício analítico-crítico, sustentado por uma pesquisa exploratória, descritiva e explicativa, constatouse que a arquitetura de uma obra literária interativa analógica funciona como estímulo semiótico à percepção, que, por sua vez, é a chave para entrar no livro. Em outras palavras, verificou-se que as materialidades presentes em cada arranjo estético convidam a um tipo (ou mais) de interação guiado por processos cognitivos e perceptivo-sensório-motores. |