Modelos de classificação de risco de crédito para financiamentos imobiliários: regressão logística, análise discriminante, árvores de decisão, bagging e boosting

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lopes, Neilson Soares lattes
Orientador(a): Kimura, Herbert lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23357
Resumo: Neste estudo foram aplicadas as técnicas paramétricas tradicionais de análise discriminante e regressão logística para análise de crédito de operações de financiamento imobiliário. Foi comparada a taxa de acertos destes métodos com as técnicas não-paramétricas baseadas em árvores de classificação, além dos métodos de meta-aprendizagem BAGGING e BOOSTING, que combinam classificadores para obter uma melhor precisão nos algoritmos.Em um contexto de alto déficit de moradias, em especial no caso brasileiro, o financiamento de imóveis ainda pode ser bastante fomentado. Os impactos de um crescimento sustentável no crédito imobiliário trazem benefícios não só econômicos como sociais. A moradia é, para grande parte dos indivíduos, a maior fonte de despesas e o ativo mais valioso que terão durante sua vida. Ao final do estudo, concluiu-se que as técnicas computacionais de árvores de decisão se mostram mais efetivas para a predição de maus pagadores (94,2% de acerto), seguida do BAGGING (80,7%) e do BOOSTING (ou ARCING, 75,2%). Para a predição de maus pagadores em financiamentos imobiliários, as técnicas de regressão logística e análise discriminante apresentaram os piores resultados (74,6% e 70,7%, respectivamente). Para os bons pagadores, a árvore de decisão também apresentou o melhor poder preditivo (75,8%), seguida da análise discriminante (75,3%) e do BOOSTING (72,9%). Para os bons pagadores de financiamentos imobiliários, BAGGING e regressão logística apresentaram os piores resultados (72,1% e 71,7%, respectivamente).A regressão logística mostra que, para um tomador com crédito consignado, a chance se ser um mau pagador é 2,19 maior do que se este tomador não tivesse tal modalidade de empréstimo. A presença de crédito consignado entre as operações dos tomadores de financiamento imobiliário também apresenta relevância na análise discriminante.