Urbanidade: verticalização, densidade e percepção nos espaços urbanos: edifícios como articuladores e estruturadores de urbanidade no centro expandido da cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Marchelli, Maria Victoria lattes
Orientador(a): Villac, Maria Isabel lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26119
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo construir o conceito de urbanidade por meio da relação entre os aspectos de verticalização, de densidade e de percepção com os objetos arquitetônicos e os elementos morfológicos que compõem o espaço urbano. Expandindo-se da definição enciclopédica de “cordialidade” e de “civilidade”, entende-se esse conceito como o conjunto de qualidades entre o espaço e o objeto que se materializam na cidade (AGUIAR, 2012). Foram escolhidos 04 (quatro) edifícios para analisar a relação entre o objeto construído e a paisagem urbana, de maneira a identificar as características que contribuem para a conformação de urbanidade. Os edifícios em questão dividem-se em duas categorias. A primeira trata-se dos edifícios Copan (1952), Galeria Metrópole (1956) e Edifício Itália (1959), representando o período moderno em que, pela mudança de legislação, conseguiram atingir altas densidades, verticalização acentuada e maior reprodutividade do solo urbano. A segunda categoria analisa o edifício Praça das Artes (2012), representante da contemporaneidade e com maiores desafios legislativos. Os elementos atuantes e presentes nesses edifícios como permeabilidades, menores barreiras entre os espaços público e privado, multifuncionalidade de usos, entre outros, contribuíram para a qualidade do espaço urbano resultante. Assim, esses elementos apresentaram relações de escala e de permanência e tiveram poder de propulsão de urbanidade (FRANCO, 2005). Procura-se explorar o conceito de urbanidade, de forma a identificar que na paisagem urbana o que prevalece não é apenas o caráter quantitativo (densidade, verticalização, coeficientes), e sim a relação dos elementos para conformar espaços com qualidade, funcionalidade, estética e urbanidade. É a partir da integração que a cidade se desenha, se aproxima da escala humana e garante maior urbanidade, dinamicidade e vitalidade.