Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Renato de Assis
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Orientador(a): |
Pereira, João Baptista Borges
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25693
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Resumo: |
O presente trabalho refletirá sobre o conceito de morte de Deus lançado pelo filósofo Friedrich Wilhem Nietzsche no século XIX, buscando resgatar a idéia original da aplicação deste conceito. Caminhar-se-á através das sendas filosóficas criadas por Nietzsche, buscando-se compreender, inclusive, que suas experiências familiares e seu envolvimento pessoal com a fé cristã que deu-se desde sua infância até, sua chegada à escola de Pförta onde por influência de renomados professores, inicia seu apreço pela filosofia oriental rompendo com a fé cristã, contribuíram para sua concepção de religião, e, conseqüentemente, para seu ataque à religião e moral cristãs. Não obstante, observaremos que em sua filosofia, suas missivas dirigem-se não à metafísica cristã; o filósofo não busca provar que Deus não existe. Deste modo, sua filosofia não pode ser considerada como uma apologia ao ateísmo, Nietzsche não atacou a Deus, antes, ao discurso sobre Deus. E como filólogo que era, buscou encontrar a intenção fundamental neste discurso, ao mesmo tempo tencionou desvelar e denunciar seu estratagema. Uma vez que seu autor já é bem conhecido da experiência pregressa do filósofo em sua família possuíra três gerações de pastores a autoria deste discurso cabe somente à igreja, que é a instituição que fala em nome de Deus. Ao criticar a igreja, Nietzsche busca encaminhar esta critica de forma holística como criticando toda a civilização ocidental, que formou sua cultura, sua moral, sua política, sua ética, sobre esta base comum chamada cristianismo, que encontra na igreja sua fiel representação. Buscar-se-á demonstrar que o filósofo, com suas críticas, não buscou destruiu a religião; antes, propôs uma nova religião através da transvaloração do sagrado, encontrando na educação as bases para uma nova civilização, a partir do conhecimento do homem que é capaz de aprender a superar a si mesmo. |