Controles gerenciais num ambiente de incertezas estratégicas: estudo de caso no setor de autopeças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Wellington Prattes da lattes
Orientador(a): Oyadomari, José Carlos Tiomatsu lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SCG
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26361
Resumo: Num cenário de competitividade em nível crescente, as empresas têm utilizado as ferramentas dos Sistemas de Controle Gerencial (SCG) para auxiliarem a gestão dos negócios e tomadas de decisões. Em uma compreensão mais ampla, Malmi e Brown (2008) consideram o SCG como um pacote e, em seu modelo, com cinco formas de abordagens de controle: administrativo, cibernético, remuneração e recompensas, planejamento e cultural. Na literatura nacional, poucos estudos têm utilizado essa abordagem. Os controles gerenciais têm maior ou menor relevância dependendo das condições ambientais da empresa, como as incertezas estratégicas, que são eventos externos não previstos que podem inviabilizar as estratégias da organização. O objetivo do presente trabalho é entender como os gestores de uma Industria do setor de Autopeças nacional, segmento econômico caracterizado por alto grau de incertezas, utilizam controles gerenciais para garantir o desempenho organizacional. Para tanto, realizou-se um estudo de caso, de caráter explanatório, que permitiu, além de novas contribuições, coletar informações, observações e entrevistas, que foram analisadas e comparadas. Observou-se grande ênfase dos Controles de Planejamento, a despeito do alto grau de incertezas estratégicas, sugerindo que os dois construtos não são antagônicos. Os Controles Cibernéticos estão muito relacionados aos Controles de Planejamento, e que os Controles Orçamentários auxiliam os gestores a gerenciar de forma mais eficaz o comportamento dos custos, gerando uma grande interação entre a área de controladoria e a área de produção. No tocante ao Controle de Remuneração e Recompensa, os resultados sugerem baixa influencia no comportamento disfuncional dos gestores e equipes, por não ser tão representativo e por ter um componente qualitativo no processo de avaliação. Concluiu-se que o modelo de Malmi e Brown (2008) é adequado para estudar o funcionamento dos controles gerenciais em uma empresa, e que, no caso estudado, há uma grande aderência entre os componentes do pacote. Restou comprovado que todos os benefícios dos controles gerenciais são latentes, mesmo em um ambiente caracterizado por alto grau de incertezas estratégicas.