Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Elizabete Maria de Almeida
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Orientador(a): |
Macedo, Elizeu Coutinho de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22499
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Resumo: |
Avaliações nacionais e internacionais revelam que ainda há muitas crianças brasileiras que apresentam dificuldades em ler e escrever corretamente. As políticas educacionais têm ignorado estudos científicos que comparam a eficácia dos métodos de alfabetização. Diante deste quadro, é necessário fazer uma revisão crítica dos Parâmetros Curriculares Nacionais e introduzir métodos de ensino mais eficazes para solucionar ou remediar atrasos no desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita. As vantagens das abordagens fônicas são apresentadas em estudos recentes. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de intervenção baseada na abordagem fônica para a superação das dificuldades de leitura e escrita em crianças do ensino fundamental, por meio da capacitação de professores para a alfabetização pelo método fônico. 61 alunos de 3º e 4º anos do ensino fundamental público foram subdivididos em 3 grupos: Grupo Experimental (GE) formado por crianças com dificuldades em leitura e escrita e submetidas à intervenção fônica realizada por dois professores; Grupo de alunos sem dificuldades em leitura e escrita (GC1) que não foram submetidos à intervenção fônica; Grupo formado por alunos com dificuldades em leitura e escrita (GC2), e que não foram submetidos à intervenção fônica. Os participantes foram avaliados no início e no final do ano com os seguintes testes da Bateria de Leitura e Escrita (BALE): Teste de Nomeação de Figura por Escolha (TNF-Escolha), Teste de Competência de Leitura de Palavras (TCLP), Teste de Nomeação de Figura por Escrita (TNF-Escrita), Teste de Compreensão de Sentença Escrita (TCSE). Além disso, foram feitas comparações do nível de consciência fonológica (PCF) e dos estágios de leitura (EL) dos participantes do GE, antes e depois das intervenções. As intervenções foram feitas pelos professores do GE, com a utilização do Programa de Alfabetização Fônica Computadorizada e de Atividades Fônicas Escritas e Orais. Resultados mostraram que houve melhoras significativas do GE em relação ao GC2 em todos os testes da BALE. Também houve melhoras significativas do GE na PCF, no EL e no os subitens do TCLP e do TNF-Escrita, quando comparados os resultados antes e depois das intervenções. Com relação aos grupos que não foram submetidos à intervenção, o GC2 permaneceu estável, sem ganhos significativos e o GC1 apresentou ganhos significativos entre o pré e o pós-teste. Tais resultados sugerem que o efeito da escolarização é maior para as crianças sem dificuldades com a leitura e escrita. No entanto, crianças com dificuldade de leitura e escrita se beneficiaram com a intervenção baseada na abordagem fônica. |