Desafios e perspectivas rumo ao gerenciamento integrado de resíduos sólidos nas cidades brasileiras: contribuições a partir de estudos de caso europeus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Polzer, Verônica Rosária lattes
Orientador(a): Pisani , Maria Augusta Justi lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25864
Resumo: Atualmente são produzidos mais de 1,3 bilhões de toneladas de resíduos sólidos por ano no planeta, de origem domiciliar, hospitalar, industrial, entre outras, sendo que grande parte desse volume tem como disposição final vazadouros a céu aberto, corpos d'água, terrenos baldios e outros locais não preparados para receber este tipo de material. Devido ao grande impacto gerado pelos resíduos sólidos ao meio ambiente e a saúde pública, faz-se necessário o desenvolvimento de um plano de gerenciamento integrado de resíduos sólidos que, em conjunto com as demais políticas públicas, promova os aspectos sociais, econômicos e ambientais dos centros urbanos. Dessa forma, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, marco regulatório para o país, foi importante por esclarecer o papel de cada agente no manejo dos resíduos sólidos e também por determinar o encerramento dos vazadouros a céu aberto. Também estabeleceu a seguinte hierarquia no manejo dos resíduos sólidos: redução dos resíduos na origem, reutilização, reciclagem, recuperação energética e disposição final. Portanto, serão necessárias mudanças significativas na gestão dos resíduos sólidos nas cidades nos próximos anos e este tema poderia ser abordado de forma integrada e articulada com as demais políticas públicas, considerando soluções a médio e longo prazo, numa economia circular de desenvolvimento sustentável. No cenário europeu, a Suécia, junto com a Noruega, Dinamarca, Holanda, Áustria, Alemanha e Suíça, formam um grupo de países que destinam menos de 1% dos resíduos para os aterros sanitários. A Suécia foi o país escolhido para representar as técnicas empregadas na coleta e destinação adequada dos resíduos sólidos, pois apresenta também taxas altas de reciclagem, compostagem, e recuperação energética. Além disso, o gerenciamento integrado de resíduos sólidos está inserido em um programa nacional de desenvolvimento sustentável chamado SymbioCity, tornando as cidades suecas exemplos de pesquisa com resultados próximos ao 100% na destinação adequada dos resíduos.