Construções (coordenadas) adversativas e construções (subordinadas) adverbiais concessivas em português: pontos de contato e de constraste na língua em função

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Margarido, Renata lattes
Orientador(a): Neves, Maria Helena de Moura lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25433
Resumo: O objetivo desta dissertação é comparar as construções adversativas e as construções concessivas presentes em editoriais. Baseia-se, aqui, na teoria funcionalista da linguagem, segundo a qual, na análise linguística, deve haver a integração dos componentes sintático, semântico e pragmático. Levando-se isso em consideração, pretende-se investigar, entre outros aspectos, as possíveis motivações para o uso de uma das construções em estudo em vez de outra em certos contextos. Os resultados alcançados mostram que, por um lado, há pontos de contato entre as construções adversativas e as construções concessivas porque elas se incluem na lei da preferência (GARCÍA, 1994). Por outro lado, há pontos de contraste entre essas construções devido ao fato de que cada uma delas desempenha um papel específico em certos contextos, o que é decorrente da condição particular de margem (LONGACRE, 2007), satélite (DIK, 1989; MATTHIESSEN & THOMPSON, 1988), realce (HALLIDAY, 2004), guia (CHAFE, 1984, apud DECAT, 1993), fundo (GIVÓN, 1990) e tema (GARCÍA, 1994) das adverbiais concessivas. Na análise empreendida, observou-se que muitas das diferenças entre as construções em estudo estão relacionadas ao fato de que o segmento concessivo, como margem ou satélite, pode apresentar mecanismo de antecipação, sendo produzidos efeitos de sentido particulares.