O (extra)ordinário da vida comum: literatura e jornalismo na obra “a vida que ninguém vê”, de Eliane Brum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pereira, Nathália Galvão
Orientador(a): Santos, Elaine Cristina Prado dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30964
Resumo: O jornalismo literário é conhecido pelos estudiosos da área como um gênero caracterizado por sua interface entre o jornalismo e a literatura. Se o conteúdo é justificado por sua relevância jornalística, a narrativa dos fatos se apropria de recursos literários para que se tenha uma história com características de um romance. Outras características também já amplamente conhecidas são a maior profundidade da narrativa, em relação ao jornalismo diário, o maior tempo de apuração, a riqueza de detalhes, a escolha de fontes comumente não encontradas na imprensa tradicional, o estilo e a voz autoral do jornalista, entre outras. Considerando esses aspectos essenciais, este trabalho tem como objetivos analisar elementos da narrativa de ficção no jornalismo literário praticado por Eliane Brum, nas reportagens “O colecionador das almas sobradas” e “A voz”, na obra A vida que ninguém vê, a saber, o foco narrativo e a personagem; além disso, propor possíveis respostas para como esse entrelaçamento com a literatura e a narrativa de ficção, características do jornalismo literário, contribuem para ressignificar a personagem, transformando-a em protagonista.