City air flow: pilotis na arquitetura: uma proposta de integração urbana

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: França, Alfredo Aparecido Alves
• Orientador(a): Campos Neto, Candido Malta
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
• Palavras-chave em Português: ação transformadora; arquitetura moderna; engenharia; arte; pilotis; ingeniería
• Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28862

A palavra-chave deste trabalho é Ação Transformadora. Protagonizada pela Arquitetura, mãe de todas as artes e o seu principal artífice, o Arquiteto. Como uma linha que se estende entre a percepção do objeto criado e a sua concepção, tratar-se-á de perscrutarmos a origem da criação das formas, a precedência do inconsciente no ato projetual. As dimensões da percepção, as possíveis leituras da realidade que se nos apresenta, como interpretá-las? A arte como razão, motivo. A Cidade de São Paulo transformando-se em metrópole desenhando e moldando a cultura, expressa na nascente vontade de inovar, na audácia e ousadia de seus preceptores na semana de 1922. Macunaíma como expressão extraordinária de um rompimento com raízes que já não mais nos alimentava, uma explosão de cores e alegria como que anunciando uma nova era para o Brasil. Fonte heurística para a construção de linhas de análise e metalinguagem aplicadas à Arquitetura. A ressonância dessa evolução ecoando na arquitetura moderna criando belíssimos exemplares no centro de São Paulo, o moderno e suas galerias que como caminhos oníricos se fundem ao surgimento dos museus, das escolas de arte e, por extensão, da televisão brasileira. Uma das suas expressões mais características, o Pilotis, vai acrescentar uma nova dimensão à Arquitetura Moderna na sua utilização como integradora sustentável da paisagem urbana, dando-lhe outra perspectiva. Seus representantes, suas figuras proeminentes, seus estilos, o arquiteto de gênio, o arquiteto de ofício, a Arquitetura brasileira ganha os palcos e recebe as luzes da ribalta a refletir-se em todo o mundo, Brasília. A Arquitetura moderna em São Paulo e seus representantes, o brutalismo, Masp, o monolito levita. A indissociabilidade da Engenharia que a quatro mãos cria o desenvolvimento da tecnologia do concreto armado e protendido, seus desenvolvedores, Baumgart, Cardozo, Contarini, Sussekind e Zuccolo. Carmen Portinho e a presença da mulher na Engenharia e no cálculo estrutural brasileiros. Enedina Alves Marques, a primeira engenheira civil negra a se formar no Brasil. Como um círculo que se fecha, a ação transformadora como um Imperativo Categórico, Ético e Moral, o Arquiteto e a Arquitetura protagonizando a transformação da vida da Cidade. Em dois exemplos, o Vale do Anhangabaú como Escola, Comércio, Lazer, Cultura e Turismo e a City Air Flow, uma proposta de integração Urbana.