Adaptação da versão brasileira do inventário de comportamentos autísticos para o português de Angola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Filipe, Beatriz Tomas da Cruz lattes
Orientador(a): Brunoni, Decio lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22517
Resumo: Introdução: O autismo é um distúrbio do desenvolvimento com designação genérica de Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), de acordo com os critérios da Associação Americana de Psiquiatria (DSM-IV). As causas são múltiplas, o que motiva a investigação em diversas áreas do conhecimento. O transtorno tem em sua origem uma patogênese neurobiológica com causas ambientais, genéticas ou com a integração de ambas. As manifestações são anormalidades qualitativas e quantitativas que afetam as áreas da interação social, comunicacional e comportamental. A literatura atual tende a designá-las como Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). No Brasil existem 4 escalas de triagem para TGD traduzidas e validadas, enquanto que em Angola tais instrumentos inexistem. Objetivos: Realizar a adaptação cultural do Inventário de Comportamentos Autísticos (ICA) de Marteleto e Pedremônico (2005) para a população de Angola; avaliar a aplicabilidade da escala adaptada em alunos com necessidades educacionais especiais em Angola; estimar a frequência da sintomalogia dos comportamentos autísticos segundo algumas variáveis biológicas e sociodemográficas nesses alunos. Métodos: A adaptação transcultural levou em consideração a avaliação de equivalência conceitual, a semântica e a operacionalidade em relação ao contexto cultural e estilo de vida da população alvo da pesquisa. Resultados e conclusão: a adaptação cultural do ICA-BR para o ICA-Angola foi facilmente realizada com alta taxa de equivalência geral no pré-teste, de 80%; a aplicação da escala ICA-Angola na população alvo revelou-se factível com possibilidade de treinamento de outros profissionais; os alunos com deficiência intelectual investigados revelaram altas pontuações no ICA-Angola; será necessária a ampliação da amostra e a confirmação do diagnóstico de Transtornos do Espectro do Autismo para melhor avaliação dos resultados.