Falso positivo na performance dos fundos de investimento com gestão ativa no Brasil: mensurando sorte dos gestores nos alfas estimados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Jesus, Marcelo de lattes
Orientador(a): Nakamura, Wilson Toshiro lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23172
Resumo: Esta pesquisa investiga, para o período entre 2002 e 2009, qual o impacto da sorte na performance dos gestores de fundos de investimentos em ações com gestão ativa no Brasil que superam o seu benchmark. Para tanto, foi usado um novo método, a abordagem False Discovery Rate - FDR para testar empiricamente esse impacto. Para mensurar precisamente sorte e azar, ou seja, a freqüência de falsos positivos (erros do tipo I) nas caudas do crosssection da distribuição t associadas aos alfas dos fundos da amostra, foi aplicada essa nova abordagem para mensurar de forma agrupada a habilidade dos gestores de fundos de ações com gestão ativa no Brasil. A abordagem FDR oferece um método simples e objetivo para estimar a proporção de fundos habilidosos (com um alfa positivo), fundos de alfa-zero, e fundos não habilidosos (com um alfa negativo) em toda a população. Aplicando-se a técnica FDR, encontrou-se como resultado da pesquisa que a maioria dos fundos foram alfa-zero, seguida pelos fundos verdadeiramente não habilidosos, e apenas uma pequena proporção de fundos verdadeiramente habilidosos.