O imaginário no romance Orlando, de Virginia Woolf: a existência humana em plenitude

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pedrosa, Danielli de Cassia Morelli lattes
Orientador(a): Trevisan, Ana Lúcia lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26667
Resumo: Virgínia Woolf, em sua obra, expressa e antecipa, com lirismo, ironia e intuição, angústias, contradições e enredamentos da história, da cultura, dos costumes e das letras de seu tempo. Por meio de erudição e experimentalismo toma o estudo de sua obra uma constante descoberta, a análise de suas concepções de mundo e de arte, um inesgotável manancial de informação e de formação. Orlando (1928) apresenta a biografia paródica de um jovem nobre que vive por três séculos sem envelhecer, sempre carregando no peito um poema não terminado. Dentro dessa proposta estética, Woolf desestabiliza o leitor ao acabar com a ilusão de que tempo e espaço são unidades fixas, confundindo as fronteiras entre ação e reflexão. Num requinte de experimentalismo, transforma as categorias de tempo, ação e espaço evocando elementos de tempo mítico, enquanto desconstrói simbolicamente a oposição entre masculino e feminino. O objetivo geral desta tese é problematizar as relações de sentido da escrita de Virgínia Woolf em Orlando. A hipótese geral é a de que o imaginário contido em uma obra literária relaciona-se às escolhas estéticas do autor e às características identitárias e habilidades literárias que o definem, evidenciando os aspectos do Espírito da Época que o influenciaram.