O poder da linguagem nas sociedades gracilianas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Santos, Vania Rodrigues dos lattes
Orientador(a): Lajolo, Marisa Philbert lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25369
Resumo: Graciliano Ramos, em suas obras literárias, sempre realizou uma pesquisa da alma humana , nos dizeres de Antonio Cândido. Tal pesquisa é realizada através das perspectivas psicológicas e sociais com o suporte da linguagem literária. Contudo, a linguagem usada pelo escritor alagoano se diferencia: ele legitima a linguagem nordestina, mostrando ao leitor o que o povo deste lugar poderia dizer, pensar e refletir em diversas situações. Dentre a produção literária de Graciliano Ramos, procuramos abordar temas análogos nos quatro primeiros livros editados: em Caetés (1933), São Bernardo (1934), Angústia (1936) e Vidas Secas (1938), podemos encontrar o parentesco estilístico entre o autor e suas personagens; a autocrítica severa da persona literária de Graciliano; a análise do homem em seu meio; os conflitos ideológicos; e, o poder da linguagem nas sociedades gracilianas. O último tema, porém, é analisado com ênfase nas duas últimas obras por haver, em nossa leitura, uma maior abordagem e focalização do autor em relação ao arranjo da linguagem e o meio social em que o homem se insere. Assim, procuraremos auxiliar na investigação dos estudos sobre as obras gracilianas, ampliando o conhecimento da literatura nordestina no Brasil.