Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Domingues Junior, Nilton Inácio
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Orientador(a): |
Couto, Antonio Augusto
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24156
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Resumo: |
Ligas de alumínio apresentam baixa massa específica, relativamente alta resistência mecânica e elevada resistência à corrosão. A liga alumínio-cobre 2024 tem sido uma das ligas mais amplamente utilizada, principalmente em estruturas de aeronaves, devido às suas boas propriedades mecânicas. A microestrutura da liga observada por microscopia óptica apresentou grãos alongados decorrentes do processo de laminação. O tratamento térmico de solubilização na liga 2024 foi executado em três temperaturas diferentes a 495, 505 e 515°C seguido por resfriamento em água. Após a solubilização, envelhecimento artificial foi executado nas temperaturas de 190 e 208°C. Medidas de dureza e ensaios de tração foram feitos para determinar as propriedades mecânicas deste material após tratamentos térmicos. Ensaios de tração e medidas de dureza revelaram propriedades mecânicas similares para a liga 2024 nas três temperaturas de solubilização (495, 505 e 515°C). Em geral, o aumento na resistência mecânica decorrente do envelhecimento foi acompanhado pela diminuição da ductilidade da liga. Os valores mais elevados de limite de escoamento e de resistência foram obtidos na liga solubilizada a 505°C e envelhecida a 208°C/2h. Esta condição foi escolhida para a execução dos ensaios de fadiga e levantamento da curva S-N. O estudo de fadiga da liga 2024 foi conduzido sob ciclo reverso tensão-compressão à temperatura ambiente, utilizando uma máquina de fadiga flexo-rotativa. A curva S-N não apresentou um patamar de limite de fadiga típico dos aços, mas caiu continuamente com a diminuição do ciclo de tensão. O corpo-de-prova suportou mais de 7,8x106 ciclos antes de romper para ciclo de tensão de 110,23 MPa. As superfícies de fratura dos corpos-de-prova submetidos a tensões elevadas e baixo número de ciclos mostraram basicamente precipitados e microcavidades, enquanto que nas fraturas dos corpos-de-prova submetidos a tensões baixas e elevado número de ciclos observou-se a presença de trincas ao longo de toda a borda da superfície de fratura. Houve a presença de poros interceptados e precipitados arrancados da matriz na superfície da fratura durante a propagação da trinca por fadiga de alto ciclo. |