Como os executivos de finanças tomam decisões de estrutura de capital e gestão de caixa em empresas brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Kuniy, Mario lattes
Orientador(a): Basso, Leonardo Fernando Cruz lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23266
Resumo: Os estudos relacionados às Finanças Corporativas têm avaliado, de forma quantitativa, as causas e efeitos de critérios, modelos e estratégias que procuram corroborar as teorias (parcialmente, ou não) e sugerir estudos que busquem respostas às diversas lacunas da academia. Este estudo utiliza a forma qualitativa, por meio de análise de conteúdo, de seis entrevistas com executivos de Finanças (CFO – Chief Financial Officer) ou funções similares, como eles decidem ou são decididos a estrutura de capital, as análises para processos de captações de recursos, a política de gestão de caixa e os fatores que influenciam as tomadas de decisões. Desta forma, o objetivo central é identificar como os CFOS tomam decisões de estrutura de capital e gestão de caixa. A revisão da literatura abrange os conceitos relacionados ao problema de pesquisa que são a estrutura de capital, capital de giro, custo de capital, gestão de risco, diversificação, teoria de agência, pecking order/trade-off, instrumentos de decisão, restrições financeiras e folga financeira. A metodologia do estudo pode ser considerada apropriada para a análise dos testemunhos dos executivos nas tomadas de decisões. Nas entrevistas investigam-se quais os critérios utilizados por esses executivos que tomam suas decisões nas escolhas de estrutura de capital, com foco em investimentos e captação de recursos; quem decide e qual o nível de risco aceitável nas operações financeiras e de negócios. O método de análise de conteúdo sugerido por Bardin (2011) é aplicado com auxílio do programa NVIVO, na criação de categorias, subcategorias e classificações de importâncias. A literatura sugere que algumas regras utilizadas pelos CFOs não são sempre consistentes com as regras identificadas em estudos acadêmicos. As interpretações da pesquisa corroboram com parte dos estudos de estrutura de capital, pecking order/trade-off e gestão de caixa, mas parte da prática dos executivos entrevistados é diferenciada com os conceitos acadêmicos. O estudo sugere também que a gestão de caixa e o planejamento financeiro de longo prazo contribuem para a redução de despesas financeiras e melhoria nas oportunidades de negócios. As análises e interpretações do estudo indicam que a preocupação com a estratégia, processos das empresas, rating de crédito são constantes, em complemento com acompanhamentos de fatores macroeconômicos e microeconômicos contribuem com dinâmica de tomada de decisões dos CFOs.