Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Scudeler, Renata Pinheiro |
Orientador(a): |
Carreiro, Luiz Renato Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39325
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Resumo: |
O ato de lecionar está atravessado por altos níveis de exigências e responsabilidades, bem como por inúmeros aspectos estressores advindos das expectativas individuais, dos próprios professores, mas, também, dos alunos, pais, gestores e comunidade. Sob este cenário, têm surgido inúmeras discussões acerca dos fenômenos associados ao cotidiano dos professores e as implicações em sua qualidade de vida e saúde mental como, por exemplo, a incidência da Síndrome de Burnout e de sintomas de depressão, estresse e ansiedade. Presente nas ocupações que exigem relação de atenção direta, contínua e altamente emocional, o Burnout se instaura quando há presença, persistente e crônica, de estressores capazes de impactar no desempenho profissional, na percepção individual, no relacionamento com os pares e na qualidade de vida. Diante de um cenário de precarização profissional, somado aos impactos da pandemia de COVID-19, torna-se necessário ampliar as discussões sobre o tema, na expectativa de provocar mudanças culturais, organizacionais e sociais. Nesse sentido, o estudo se propôs a analisar à presença do Burnout em professores de Ensino Fundamental I, por meio da aplicação do MBI-ED - Maslach Burnout Inventory - Educators Survey, a percepção dos docentes a respeito de sua própria qualidade de vida por meio do WHOQOL-bref e a presença de sintomas de depressão, estresse e ansiedade através da Escala DASS-21, comparando os resultados encontrados considerando a atuação em escolas públicas e privadas e anos iniciais do fundamental I (primeiro, segundo e terceiro) e finais (quarto e quinto), além de identificar as correlações existentes entre os indicadores de Burnout, QV e saúde mental. Também buscou discutir se o ensino remoto, durante a pandemia de COVID-19, e o retorno presencial, influenciaram, na percepção dos professores, em seus níveis de estresse, através da aplicação e da análise qualitativa de um questionário. Considerando a amostra de 42 professores, sendo 64,3% docentes em escolas privadas e 50,0% atuantes nos anos iniciais do fundamental I, os resultados demonstraram a presença da Síndrome de Burnout em 40,5%, com comprometimento nas três dimensões que a compõe, além da presença de sintomas de depressão, estresse e ansiedade em mais da metade dos participantes, havendo predominância dos sintomas de estresse. As comparações estatísticas não revelaram diferenças médias significativas entre as variáveis avaliadas, enquanto os testes de correlação indicaram associações significativas tanto positivas quanto negativas, sobretudo, considerando as dimensões de Burnout e os sintomas de saúde mental, correlacionados às percepções de qualidade de vida. Através da análise qualitativa do questionário aplicado, este estudo revela o desejo destes profissionais por maior acolhimento, consideração com sua saúde, mudanças que avaliem as reais necessidades e delimitem as responsabilidades, implicando em valorização profissional sendo, portanto, fundamental que se invista em formação, carreira, melhores condições ambientais e salariais, bem como na promoção de saúde, qualidade de vida e políticas públicas eficazes, uma vez que, os espaços escolares e os docentes promovem a formação humana. |