Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Forte, Denis
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Orientador(a): |
Nakamura, Wilson Toshiro
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23188
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi identificar os determinantes da estrutura de capital nas empresas brasileiras de capital aberto, no período de 1995 a 2005. Após estabelecer o referencial analítico a partir da revisão bibliográfica, foram usados procedimentos quantitativos e qualitativos. Do ponto de vista quantitativo, a técnica econométrica selecionada foi a de painel equilibrado, adicionalmente ao uso de análise fatorial e do modelo de equações estruturais para confirmação de um modelo sem omissão de variáveis. Para verificação de consistência de resultados, foram rodadas regressões com diferentes alternativas de proxies de endividamento e em diferentes subperíodos. Ao mesmo tempo foi feito um levantamento qualitativo junto a executivos de alto nível, buscando entender o comportamento destes agentes. Os resultados econométricos obtidos pela análise fatorial, equação estrutural e pela técnica de painel, determinaram como significantes as variáveis ligadas ao desempenho financeiro (rentabilidade e lucratividade, tanto no nível operacional como no geral) e à liquidez da empresa com correlação negativa com a estrutura de endividamento da empresa. Esse resultado está em linha com boa parte dos trabalhos conduzidos no Brasil, reforçando a teoria do pecking order de hierarquia de escolha do endividamento. Comportamento esse corroborado pelos gestores que optaram pela prioridade à liquidez sobre a rentabilidade localmente. Além disso, o tamanho das empresas mostrou ser significativo nas regressões do endividamento das empresas, dando vantagens às grandes empresas em relação às menores. Também foi verificado um comportamento dinâmico de ajustamento de endividamento em torno de um alvo, compatível com a teoria do Trade-off dinâmico, nesse caso de baixa velocidade. Custos de transação e taxas de juros reais estratosféricas poderiam estar por trás desse comportamento, reforçando o fato de que a maximização de resultados, embora fundamental, ficaria em segundo plano, em relação à liquidez ou a outras variáveis estratégicas no Brasil. |