O simbolismo do cordeiro na obra pictórica os noivos e os três músicos de Marc Chagall

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Leite, Beatriz Mori lattes
Orientador(a): Giora, Regina Célia Faria Amaro lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
art
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24818
Resumo: Esta dissertação apresenta e analisa o símbolo do cordeiro na obra de Marc Chagall, Os noivos e os três músicos", datado em 1972.Nessa obra, esse símbolo está relacionado à idéia de sacrifício como parte do amor incondicional. A análise dessa pintura implicou no estudo detalhado da vida do artista, com ênfase na sua memória religiosa. Chagall nasceu na Rússia, filho de judeus viveu em uma aldeia tradicionalmente judaica, em 1887 e iniciou-se no mundo artístico no início do século XX, em 1910, quando mudou-se para Paris. O uso que faz dos símbolos permite compreender mais adequadamente sua produção artística, bem como sua trajetória pessoal. O objetivo principal deste estudo foi apontar as relações entre a obra de arte do artista e a influência que sofreu na cultura por meio da educação religiosa. Por isso mesmo, esta pesquisa tem um caráter interdisciplinar e se insere perfeitamente no programa de pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Presbiteriana Mackenzie. As principais referências bibliográficas remetem as teorias propostas por Jean Paul Ronecker, quando se refere ao simbolismo do animal na história da cultura e na arte com as contribuições de Carl Gustav Jung através do livro O homem e seus símbolos. Com base teórica sobre o simbolismo na cultura religiosa, envolvendo o judaísmo e o cristianismo, foram também consultados Anatol Rosenfeld e o filósofo brasileiro Mário Ferreira dos Santos. Do ponto de vista metodológico, vários caminhos foram percorridos: visitas a museus com exposições das obras de arte de Chagall, no Brasil e na França, bem como entrevistas com um artista francês Jean Claude Pradier e o rabino brasileiro Isaac Rabier que compartilha da mesma linha religiosa judaica do artista. Foram também utilizadas entrevistas realizadas com Chagall em diversas fases de sua vida, adquiridas em vídeo e em áudio.Concluiu-se que na obra analisada, elementos simbólicos relacionados ao judaísmo e ao cristianismo, estão juntos no que se refere aos significados que remetem aos sentimentos humanos, com ênfase no amor universal e suas relações com o amor divino.