Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Conterato, Luis Sergio Vieira |
Orientador(a): |
Fontes, Filipe Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Presbiteriano Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/31177
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Resumo: |
O presente trabalho propõe uma aproximação entre a crítica transcendental da razão de Kant e Dooyeweerd com o objetivo de investigar interesses comuns e distanciamentos. Por um lado, há uma aproximação contextual, metodológica e semântica, mas, por outro lado, há um distanciamento contextual, conceitual e semântico. Esses distanciamentos marcam um afastamento entre Kant e Dooyeweerd, sobretudo em relação ao sujeito cognoscente. Se a epistemologia kantiana e dooyeweerdiana são diferentes é, em boa medida, porque suas noções de sujeito são distintas, ou seja, há uma ligação interna entre noção de sujeito e conhecimento em ambos os projetos de crítica transcendental da razão. A fim de se verificar a crítica de Dooyeweerd a crítica transcendental de Kant, busca-se apresentar ambos os projetos de crítica transcendental, sob a guia da noção de sujeito. Por fim, mostrar-se-á a crítica de Dooyeweerd ao Idealismo Transcendental, bem como a tensão que há entre Ego Lógico e Ego Religioso. Parte-se da hipótese de que, o subjetivismo epistemológico kantiano não toma em consideração a natureza religiosa do EU, tampouco a estrutura estabelecida por Deus na criação como condição de possibilidade do conhecimento e, por esta razão, Kant assume o dogma da autonomia religiosa do pensamento teórico. Portanto, conclui-se, de acordo com a análise dooyeweerdiana: o projeto de crítica transcendental de Kant errou ao tomar a razão como ponto de referência para a síntese teórica, porque ela é um dos termos da relação antitética. A realidade não-lógica pode ser explicada por categorias lógicas, não por causa de uma “razão pura”, mas porque sua unidade de significado, e todas as dimensões da realidade temporal estão concentradas no coração do homem, o ponto de referência que transcende a diversidade modal, que é o responsável pela síntese teórica. |