Nanocompósitos baseados em PAni/rGO/WS2-MoS2 aplicados em dispositivos de armazenamento de energia
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/31183 |
Resumo: | O crescente consumo global de energia elétrica requer soluções para otimizar sua geração, armazenamento e transferência. Avanços tecnológicos recentes na ciência têm se mostrado promissores neste sentido, particularmente no campo dos nanomateriais. Após a revolução do grafeno, análogos inorgânicos de estruturas semelhantes, como o dissulfeto de molibdênio (MoS2) e o dissulfeto de tungstênio (WS2), despertaram o interesse da comunidade científica por suas propriedades ímpares. Além destes dois dicalcogenetos de metais de transição (TMDs) com estruturas singulares, podemos ainda evidenciar os polímeros conjugados, sobretudo a polianilina (PAni). Todos estes materiais apresentam como propriedade destaque a capacitância específica elevada. O presente trabalho propõe um nanocompósito à base de PAni, um polímero condutor, e de óxido de grafeno reduzido (rGO), um derivado de grafeno, com a adição dos TMDs. A PAni possui boa pseudocapacitância redox e alta reversibilidade dos processos oxirredutivos, materiais de carbono formam excelentes agregados para inserção de mecanismos de dupla camada elétrica (EDLC) e a pseudocapacitância por intercalação dos TMDs apresenta boas perspectivas energéticas. Este trabalho buscou estudar propriedades relacionadas ao armazenamento e mobilidade de carga destes materiais, uma vez que eles apresentam diferentes mecanismos de transferência de carga e devem contribuir de formas distintas para a capacitância global do nanocompósito. Os materiais foram caracterizados morfologicamente por diferentes técnicas (DRX, Raman, UV-Vis, FTIR e TG) para uma ampla compreensão de suas propriedades estruturais e caracterizados eletroquimicamente (voltametria cíclica e carga/descarga galvanostática) para uma avaliação do perfil capacitivo dos nanocompósitos. A adição do rGO à PAni provocou um aumento de 43,6% na capacitância do polímero, que chegou a 293,7 F.g-1. A inclusão de TMDs melhorou a retenção da PAni em 6,8% para 1000 ciclos. O compósito PAni/rGO/MoS2-WS2 foi capaz de manter ambas as melhorias. Porém, ao fim do trabalho, nenhum resultado excepcional em relação à sinergia positiva de todos os constituintes foi alcançado, sugerindo que houve competição entre mecanismos de pseudocapacitância ou interações ineficientes entre as estruturas nas condições estudadas. |