Uma análise dos traços culturais brasileiros em uma organização nacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Fernandes, Ricardo Antonio lattes
Orientador(a): Hanashiro, Darcy Mitiko Mori lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23351
Resumo: O entendimento das diferenças culturais entre as nações tem sido tema de estudo de vários autores de gestão organizacional. Esta dissertação tem como objetivo analisar a presença de algumas características culturais brasileiras que serão chamadas de traços culturais brasileiros. Para tal, foi realizada uma pesquisa visando medir a presença de dois traços em uma organização do setor financeiro nacional e, se ocorrem diferenças na manifestação destes traços entre homens e mulheres, gestores e não-gestores de equipe, faixas etárias, níveis de escolaridade e funcionários com maior ou menor tempo de empresa. A pesquisa caracterizou-se como exploratório-descritiva e a abordagem utilizada é do tipo quantitativa. A identificação dos traços foi feita com base em revisão bibliográfica de autores que trataram da formação social da população brasileira. Foram identificados cinco traços nomeados como hierarquia, ambigüidade, sociedade relacional, jeitinho e malandragem. Cada traço foi então revisto sob a ótica de autores de gestão que já haviam publicado sobre o tema. Para a pesquisa de campo, realizada entre os funcionários da organização, foram escolhidos dois traços: sociedade relacional e jeitinho. Devido à inexistência de instrumentos de medida prontos na literatura pesquisada foi desenvolvido um instrumento que tornasse possível a análise do quanto estes traços se manifestam na organização. O desenvolvimento envolveu a utilização de uma amostra piloto formada por alunos de pós-graduação lato sensu. O instrumento também foi validado na amostra final, em que os resultados do pré-teste se confirmaram. A amostra final, na qual foram efetivamente testadas as hipóteses propostas, foi composta de 303 funcionários da organização pesquisada. Os resultados permitem afirmar que os traços estão presentes na organização e que não existem diferenças na manifestação dos mesmos dentre as várias categorias testadas. As técnicas estatísticas utilizadas foram a Análise Fatorial e a Análise de Variância (ANOVA).