O endividamento dos clubes de futebol no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Brandão, Antonio Reinaldo lattes
Orientador(a): Nakamura, Wilson Toshiro lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23455
Resumo: O futebol brasileiro passa por um momento de grande transformação na busca de melhor gestão profissional, transparência e modernidade. O estudo do endividamento dos clubes nacionais, objetivo do presente trabalho, é um assunto pouco explorado nos meios acadêmicos e sem dúvida será muito importante que sua boa gestão ocorra sem traumas nesta esperada e necessária transformação, sobretudo pelo fato de que em menos de dois anos, o Brasil sediará a Copa do Mundo-2014. Investimentos volumosos são muito necessários no atual estágio que se encontram as obras, e como bancar tudo isto sem que haja um saneamento rigoroso e sistemático do endividamento dos clubes. Efetuou-se testes com oito (8) variáveis independentes buscando-se explanação para três (3) variáveis dependentes, uma de cada vez, através do modelo de regressão Gamma com função de ligação logarítmica. Para a variável dependente, Endividamento Total, detectou-se uma boa explicação através do resultado operacional dos clubes, ou seja, quanto melhor o EBITDA, menor o grau de endividamento. Para a variável dependente, Endividamento Bancário, a explicação recaiu também de forma inversa no investimento em Ativo Fixo, o que valeria afirmar que quanto maior este tipo de investimento menor seria a dívida com bancos, e finalmente para a dívida bancária adicionada à tributária, encontrou-se explicação através da estimativa de mínimos quadrados, com a correção da heteroscedasticidade, nas variáveis independentes Ativo Fixo, EBITDA, Auditorias Independentes de grupos internacionais, e investimentos na Formação de Atletas.