Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Germano, Renata Guimarães
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Orientador(a): |
Assis, Silvana Maria Blascovi de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22637
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Resumo: |
O desenvolvimento da criança com síndrome de Down (SD) ocorre de forma mais lenta que a criança normal e apresenta prejuízo nas áreas de linguagem, cognição e psicomotricidade. A avaliação quantitativa do desempenho motor de membros superiores em crianças com SD é importante para estabelecer estratégias de estimulação precoce e condutas terapêuticas adequadas para esta população. A carência de resultados e instrumentos para avaliação quantitativa da destreza manual foi a motivação deste estudo, que tem por objetivo avaliar a destreza manual de crianças e adolescentes com SD nas idades de 7, 8, 9, 14 e 15 anos, utilizando para isso o Teste de Caixa e Blocos (TCB). Embora não tendo sido desenvolvido originalmente para esta população, o TCB foi escolhido por possibilitar uma avaliação quantitativa centrada na atividade motora, sem exigências cognitivas mais complexas. É um teste de fácil aplicação, barato, exige pouco treinamento para sua aplicação e é de fácil compreensão mesmo por populações com déficits intelectuais. O resultado da destreza é dado pelo número de blocos transferidos por minuto (BPM) dentro de uma caixa padronizada com duas divisões. Participaram do estudo 50 crianças e jovens com SD, de ambos os sexos, que compuseram o grupo estudado (GSD), e 50 sem a síndrome, que constituíram o grupo controle (GC). O teste foi aplicado individualmente para cada participante nas dependências das instituições colaboradoras no interior do Estado de São Paulo após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Os resultados indicaram que há desvantagem na destreza manual dos participantes com SD quando comparados ao GC. Observou-se também que não houve alteração estatisticamente significativa na destreza manual para o GSD entre as idades de 7 a 9 anos em comparação com as idades de 14 e 15 anos (7a = 30 BPM, 8a = 29 BPM, 9a = 29 BPM), (14a = 32 BPM, 15a = 34 BPM), evidenciando que quase não há evolução na destreza manual com a idade neste grupo. Já para o GC essa evolução foi observada, com os resultados de destreza manual linearmente dependentes da idade dos participantes (7a = 63 BPM, 8a = 66 BPM, 9a = 68 BPM, 14a = 80 BPM, 15a = 81 BPM). Adicionalmente, foram observadas diferenças na forma de preensão dos blocos nos participantes do GSD, com a utilização da pinça entre os dedos polegar e médio em 36% dos casos contra 4% no GC. Conclui-se que o Teste de Caixa e Blocos é uma solução eficiente e objetiva para a quantificação da destreza manual em populações com déficits intelectuais, pela qualidade e rapidez da informação, e por ser de fácil aplicação e compreensão pelos avaliados. |