Harry Potter entre o espelho literário e o cinematográfico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rinaldi, Júlia Pacheco lattes
Orientador(a): Guimarães, Alexandre Huady Torres lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25494
Resumo: O presente trabalho, centrado na área de pesquisa Língua, literatura e sociedade: discurso na comunicação, discurso religioso, discurso pedagógico, discurso político; tem como objeto de estudo a obra literária e a obra cinematográfica Harry Potter e a Ordem da Fênix, quinto volume da narrativa inicializada pela autora inglesa J.K. Rowling a partir da década de 1990 e que foi adaptada para o cinema a partir dos anos 2000. Para a realização da pesquisa foi selecionado um fragmento da obra literária, presente especificadamente no quinto volume da série, intitulado Harry Potter e a Ordem da Fênix, em que o jovem Harry tem que duelar contra o seu principal inimigo dentro de seu próprio corpo. Esta passagem possibilita compreender que a personagem passa por uma crise de identidade: Harry Potter recebeu quando bebê alguns poderes mágicos de seu inimigo quando este tentou matá-lo, e ao passar a conviver repentinamente com uma mistura de sentimentos bons (amor, amizade, coragem) e ruins (raiva, medo, insegurança) que oscilam rapidamente, acredita que Voldemort exerce de algum modo um controle sobre si. Harry Potter acredita que está pendendo para o mal, assim como aconteceu com seu inimigo, mas sabe que deve lutar para derrotar Voldemort e os Comensais da Morte e reestabelecer a paz no mundo bruxo. Desta forma, abordar-se-á também este momento no filme (intitulado pelo mesmo nome) buscando entender como a essência do fragmento literário foi transposta para linguagem audiovisual, utilizando, como base teórica principal, a Tradução Intersemiótica de Julio Plaza.