O transbordo como mediador na relação entre roteirização e agregação de valor logístico no setor siderúrgico do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Dias, Edilson Ramos lattes
Orientador(a): Moori, Roberto Giro lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23489
Resumo: O mercado de siderurgia no Brasil está entre os setores econômicos mais importantes, em função da geração de empregos e participação no PIB. Os produtos de siderurgia voltados ao mercado de construção civil são os aços longos, como o perfil e o ferro de construção, sendo este o tema deste trabalho, o qual é comercializado nos comprimentos de 6 ou 12 metros e transportado predominantemente por via terrestre, portanto requer veículo especial para este transporte. As usinas fabricantes e as distribuidoras são as empresas que comercializam estes produtos e para efetivar suas vendas são necessários os processos de roteirização e transbordo, uma vez que os veículos normalmente fazem de 4 a 8 entregas por vez, ou seja, tem um roteiro pré-determinado a fazer, e requerem equipamentos de carga, descarga e armazenagem. As empresas não observam de maneira clara esta relação entre roteirização e transbordo, e se esta relação resulta em agregação de valor logístico, pois não existem publicações com os 3 temas em conjunto. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi de descrever os impactos do processo de transbordo na relação roteirização e agregação de valor logístico. Para tanto, foi aplicada pesquisa qualitativa exploratória, com 3 entrevistas em profundidade, e posteriormente pesquisa quantitativa descritiva, com aplicação de questionário com escala Likert de 6 pontos onde obteve-se 74 respondentes. Os dados qualitativos foram tratados com base em técnicas de categorização e identificação de unidades de significado, por sua vez, os dados quantitativos foram submetidos a análises fatoriais exploratória e confirmatória. Os resultados revelaram que o transbordo não faz a mediação desta relação. Conclui-se que existe um desafio na Logística em discutir a roteirização e o transbordo juntos, pois estes processos são subsequentes e, segundo resultado desta pesquisa, não estão relacionados.