Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Boccia, Priscila Lenci
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Orientador(a): |
Vieira, Marili Moreira da Silva
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25055
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Resumo: |
Neste trabalho discutimos um caminho possível entre educação, tecnologias digitais e sustentabilidade no desafio de preparar os jovens para serem cidadãos conscientes e ativos na sociedade complexa em que vivemos. Entendemos que uma educação de qualidade precisa trazer o mundo para a sala de aula, para que a sua complexidade seja discutida à luz das experiências dos estudantes. Nesse sentido, a cibercultura é um aspecto contemporâneo que precisa ser considerado no planejamento do ensino. Esta pesquisa se debruça sobre a contribuição dos recursos educacionais abertos - conhecidos pela sigla REA - no processo de educação ambiental de jovens brasileiros numa perspectiva formadora de cidadania. Utilizamos, como referencial teórico, autores que discutem o papel da educação, Demo (2009), Moran (2015) e Nóvoa (2017), e também o processo de ensino-aprendizagem, Ausubel (2000), Moreira (2011) e Vigotski (1997). Para refletirmos sobre a cultura, bem como a cibercultura, nos apoiamos em Lemos (2015) e Levy (2003) e, para nos aprofundarmos nas questões da sustentabilidade, mergulhamos em Leff (2015) e Sachs (2009). Para responder nossa questão, a metodologia que utilizamos envolveu ouvirmos os relatos de seis professoras bem-sucedidas na condução de projetos de sustentabilidade que mesclaram atividades presenciais e o uso da plataforma digital Edukatu, um REA desenvolvido no Brasil. Com a finalidade de discutir o uso das tecnologias digitais no processo de ensino-aprendizagem, também analisamos os relatórios pedagógicos nos quais as professoras detalharam o trabalho conduzido com turmas do Ensino Fundamental 1 em escolas públicas da Grande São Paulo e verificamos a intencionalidade pedagógica expressa no planejamento e nos depoimentos das docentes. Os resultados apontam para uma tendência de uso da tecnologia dentro de um plano de ensino voltado para a formação de uma consciência crítica, o que renova as esperanças de que há boas práticas a serem disseminadas para que mais professores possam levar a seus alunos uma educação de qualidade. |