Paulo Freire e a teologia da libertação: aproximações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Martins, Eduardo Simões lattes
Orientador(a): Lopes, Edson Pereira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25554
Resumo: Paulo Freire é um dos principais educadores brasileiros, mas, o que seus estudiosos mais enfatizam são suas preocupações pedagógicas. Entretanto, em seus escritos, percebem-se incidências significativas de uma terminologia teológica. Ainda que Freire não se identifique como teólogo, afirma ser alguém enfeitiçado pela teologia. Considera que as ideias que se têm, ocorrem sempre a partir das crenças pessoais. Portanto, em seu pensamente pedagógico, não vê problema em se manifestar como homem de fé e esperança, que luta pelo que acredita; mas, compreende que a religião pode funcionar como oposição à humanização, promovendo a determinação e o conformismo de homem, como empecilho à vocação para mudança. Paulo Freire afirma não ter se sentido tentado a deixar de ser ou deixar de existir; por causa disso, ainda não se considera um cólico completo. Freire declara-se um cristão apaixonado, identificando como cem por cento revolucionária, humana e libertadora e, portanto, engajada e utópica; defende uma pedagogia marcada, em muitos aspectos, pela teologia, embora sua preocupação principal seja com educação. A partir dessa perspectiva, e por ser, o campo religioso brasileiro, o foco da linha de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie, esta pesquisa explicitou, tendo como fundamento a Pedagogia do oprimido, Pedagogia da esperança, que é possível encontrar princípios e elementos teológicos na pedagogia de Paulo Freire.